A Síndrome da Bola de Boliche (“Bowling Ball”), foi nomeada pelo médico osteopata irlandês Robert Boyd. Ele descreve essa síndrome, como um conjunto de sintomas clínicos compensatórios provenientes do ajuste do posicionamento da cabeça em cima da primeira vértebra cervical, causado pela alteração do posicionamento dos ossos cranianos em relação ao osso esfenoide, fazendo com que a cabeça, que pesa aproximadamente o mesmo que uma bola de boliche, desloque o seu centro de gravidade. Ou seja, quando alguém sofre um impacto na cabeça, mesmo na infância, os ossos do crânio podem “sair do lugar” e a posição da cabeça muda, para compensar. Essa mudança na postura, pode levar aos sintomas clínicos descritos na síndrome.

Dr. Robert Boyd fez uma descrição detalhada dessas consequências clínicas e de como avaliar se o paciente sofre ou não, dessa síndrome, por ele nomeada. Ele também desenvolveu maneiras distintas de tratar essa síndrome, baseado em técnicas e conceitos de várias abordagens da Medicina Osteopática.

Outros profissionais, baseando-se no trabalho do Dr. Boyd, desenvolveram protocolos e/ou ferramentas específicas para lidar com a síndrome descrita por ele. No Brasil, alguns profissionais estão divulgando que uma das abordagens para diagnosticar e tratar a síndrome da bola de boliche seria a Terapia CranioSacral (TCS). Temos tido muita procura de terapeutas, médicos, dentistas e de pacientes, procurando a cura para essa síndrome, usando a TCS.

Gostaria de esclarecer que a Terapia CranioSacral, desenvolvida pelo Dr. John Upledger, pode sim, ajudar alguém que apresente os sintomas clínicos descritos pelo Dr. Boyd. A TCS, sendo uma terapia manual suave, que trabalha com as membranas que cobrem o cérebro e a medula, usando o ritmo inerente desse sistema para avaliar e ajudar no alívio das restrições dessas membranas, tem um grande impacto no funcionamento geral do sistema nervoso central e do sistema imunológico. Dessa maneira, a TCS pode ajudar os pacientes que apresentam uma enorme gama de alterações, disfunções e patologias, inclusive as descritas na síndrome da bola de boliche.

No entanto, a TCS não nomeia ou diagnostica se o paciente sofre ou não da síndrome da bola de boliche, ou de qualquer outra síndrome/patologia. Não existe, dentro da TCS, um protocolo para tratar especificamente e curar a síndrome da bola de boliche. No nosso trabalho temos sim, diferentes ferramentas para trabalhar com os ossos cranianos, inclusive com o esfenoide, com as diferentes estruturas anatômicas, fisiológicas e nervosas, estimulando o corpo como um todo, não só a cabeça, a se ajustar da melhor maneira possível.

Para maiores informações sobre a Terapia CranioSacral e uma listagem dos terapeutas devidamente treinados nessa abordagem, atuando no Brasil e no exterior, por favor, entre no nosso site www.upledgerbrasil.com ou entre em contato conosco: (21) 2742-1092 / (21) 98860-1234 / contato@upledgerbrasil.com